Psicografia – Sim à Vida: Não às Drogas!

Queridos irmãos,
Segue com muito amor, uma linda mensagem psicografada , enviada pelo querido Irmão Matheus da Colônia Espiritual Maria de Nazaré
Que possamos ser gratos a todo amparo e carinho que esses amados irmãos nos proporcionam

Sim à Vida: não às drogas!

Um número crescente, em sua maioria de jovens, vem sendo absorvidos pelas drogas. Família, amigos, estudos, sonhos, profissões, tudo se torna descartável para esses que se deixam absorver.

O que existe de tão “encantador” no mundo das drogas? Ou melhor, ainda, o que falta no mundo real para que as drogas não mais seduzam?

Iniciemos nossas reflexões lembrando a origem e os conceitos atrelados à palavra.

Droga origina-se do francês (drouge), mas há indícios que sua origem mais remota provenha do holandês (droog) com o significado de folhas secas, referindo-se aos antigos medicamentos elaborados a base de ervas natural.

Vemos essa expressão sendo usada no cotidiano como sinônimo de coisa imprestável, enfadonha, ou ainda como forma de frustação, quando algo não se processa de maneira correta, ou como idealizávamos.

Atendo-nos aos conceitos, “droga” está muito aquém de ser algo bom e agradável, mas assim mesmo, é consumida por milhares de pessoas.

Retornemos ao nosso questionamento anterior: o que existe de “encantador” no mundo das drogas?

Respondo com muita convicção que é a “fuga da realidade”, que se traduz na necessidade da mudança de cenário e de papéis. Todos temos o direito e a liberdade para adequarmos o cenário (a sociedade) e os papeis que desempenhamos ao longo de nossa vida ( relações sociais), sem que tenhamos que fugir da realidade.

Portanto pode parecer incoerente que a causa do uso de drogas esteja relacionada com a fuga da realidade. O que vocês acham?

Lembremo-nos que nem tudo o que parece correto, o é na verdade. É preciso analisar os contextos com mais cuidado, se quisermos realmente encontrar as causas com certeza.

Para mudar a realidade que nos cerca é preciso primeiramente nos conhecer, depois ter a vontade de mudar o que se faz necessário em nós e ao redor, dedicando muito esforço e persistência para consolidar a mudança.

Existe uma tendência natural de se temer o novo (as dificuldades), e se acomodar dentro da zona de conforto psicológico.

Assim a “fuga da realidade” traz em si na verdade a acomodação, fazendo o mundo das drogas serem atraente.

Não é necessário esforço, persistência, basta à vontade. E assim “só mais uma dose”, ou “só mais um trago”, ou ainda “só mais uma picada”, ou “só alguns comprimidos”. E toda a realidade se transforma.

Não há mais a preocupação com que os outros pensarão, nem a falta de coragem em assumir o que realmente se é. Vive-se a ilusão da autotransformação em super-heróis, possuindo completo controle da situação e do vício.

Será verdade essa transformação, esse controle?

Sabemos que todos deixam de serem super-heróis ao passar o êxtase da droga, os super-heróis somem deixando somente a sensação de depressão e fracasso. A dor é intensa e a culpa insuportável… Então, mais uma vez, se deixam levar pela ilusão recorrendo a uma nova dose.

É desta forma, que pouco a pouco, vão se degradando.

Percebamos que muito antes da dependência física (química) existe a dependência psicológica. Aonde o verdadeiro “eu” vai sendo substituído pelo monstro “eu droga”.

Anseiam tanto pela liberdade, mas não percebem que acabam presos, pelas algemas invisíveis, mas bem palpáveis das drogas. Já não possuem mais particularidades, dons… Vivem apenas pelo segundo do êxtase, que acaba muito rápido.

Assim, perdemos familiares, amigos, irmão de caminhada. Revolta, indignação de nada serve. A solução meus amigos, depende de cada um de nós.

Sim a vida: não as drogas, se inicia pela informação, o amplo esclarecimento das algemas invisíveis que conduzem tantos a morte.

A propagação das alternativas existentes para aqueles que necessitam de ajuda, por não se sentirem capazes de serem o que desejam, como os grupos de apoio (família, amigos, clubes de interesses comuns, fé); atividades que auxiliem a desenvolver hábitos e virtudes mais saudáveis (esportes, artes, estudo, auxílio aqueles que necessitam, etc.), desenvolvimento de qualidades que estimulem a alegria de viver.

E para aqueles que se deixaram envolver pelo mundo das drogas, que encontrem auxílio para superar o vício, através do amor, do amparo e atividades que lhes permitam resgatar o seu verdadeiro eu, a sua dignidade enquanto filho de Deus.

Sejamos complacentes afinal, de certa forma todos fomos e ainda somos usuários em recuperação das drogas psicológicas (egoísmo, orgulho, vaidade, vingança, etc.) sem direito a atirar a primeira pedra.

Há muito que se viver… Aprender… Apreciar.

Há muitos sorrisos, alegria e amor durante a nossa jornada.

Sim a vida: não as drogas… Que seja o nosso lema de reflexão para essa semana, nos levando a libertação cada vez mais plena das algemas de nossas drogas psicológicas, que não nos permitem dizer SIM a VIDA!

Com muito carinho,

12.05.2015

Médium: Lúcia (Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)

Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)

 

 

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