DORMÊNCIAS DO TEMPO Carlos de Hollanda Não queria me molhar e, assim, espero que a chuva passasse. Protegia-me a cobertura daquela varanda. Aberta dos lados, se estivesse ali o vento, eu teria seguido meu caminho encharcado. Como era o verão que regia aquela chuvarada, era só ter paciência. Naquela varanda, uma cadeira […]