Queridos irmãos,
Segue, com muito amor , uma linda mensagem psicografada enviada pelo querido Irmão Matheus da Colônia Espiritual Maria de Nazaré .
Que possamos ser sempre gratos a todo amparo e todo amor que esses Irmãos nos oferecem.
Bênçãos
Amanheceu! Mais um dia se apresenta.
Ao despertarmos para esse novo dia, uma infinidade de pensamentos assalta a nossa mente, e rapidamente vamos os colocando em ordem de prioridade, assumindo a rotina diária de forma mecânica. O dia vai se desenrolando ao nosso redor, mas pela pressa, pelas atividades e informações que nos cabem absorver, nem nos apercebemos. Chegamos em casa exaustos após um dia de muito trabalho e dificuldades. Entregamo-nos novamente as rotinas automáticas com o intuito de mais rapidamente usufruirmos do sono reparador.
E assim, ao nascer de mais um dia, tudo se repete. Somos compelidos a agir da mesma forma mecânica.
Sabemos que a maior parte da humanidade vive essa rotina com ligeiras variações, absorvendo-os completamente não permitindo que vivam a grandeza e a plenitude das bênçãos que se apresentam ao longo de sua jornada.
Falando em bênçãos, lembremo-nos que no passado era comum os pais abençoarem seus filhos. Hoje com a correria nem nos lembramos mais disso. Será que sabemos o que significa esse gesto de abençoar? Sabemos efetivamente o que é uma bênção?
Bênção em hebraico (berektah) provém da palavra “baraken” ou “beirakheh” cujo significado é agradecer, saudar felicitar, no sentido de conceder algo. Podemos então resumir dizendo que abençoar é desejar o bem a alguém e que benção é o desejo da manifestação desse bem em suas mais diversas formas.
Assim o intuito dos pais abençoarem seus filhos é uma forma de protegê-los, envolvendo-os numa aura de sintonia com o bem, através do desejo de que desenvolvam ao longo do dia boas ações.
Mas para que uma bênção se consolide é preciso dois movimentos. Primeiramente que ela tenha sido uma doação, ou seja, um desejo profundo do coração, e não apenas palavras soltas. Segundo é preciso que quem a receba, a perceba e a aceite.
Pode parecer estranho para muitos, mas assim como na prece, a bênção também não é um ato passivo. Ao contrário exige ação da percepção e o colocá-la em prática.
No processo, onde tudo é para ontem e há acumulo de informações, não aprimoramos a percepção da realidade. Focamos somente no material e tangível que se encontra ao nosso redor, não nos doando e não vivendo a plenitude de cada momento.
Por isso, vez ou outra, o desânimo e o desespero nos visitam. Adotamos então a postura de “reclamantes”, onde buscamos culpados, nos colocando como vítimas, sem, contudo, nos dedicarmos a averiguar a real causa de tais efeitos e mudar as ações que nos conduzem a esses resultados.
Muitas das doenças modernas (psicológicas) são frutos dessa falta de percepção das bênçãos que se apresentam, nos levando ao desequilíbrio e nos tornando frágeis e dependentes de uma pseudoverdade: o apego excessivo ao material, que julgamos compreender.
Meus queridos amigos, as soluções, as novas oportunidades só se tornam visíveis quando nos utilizamos da benção da esperança que o Pai nos concede. Enquanto espíritos imortais sabemos que nenhuma diversidade ou mal dura para sempre, pois são frutos de nossas ações equivocadas (Lei da Ação e Reação).
A depressão, tão em moda, que vai se instalando gradativamente, pode ser combatida com a bênção do recomeço, na construção de uma nova página em nossa história.
Com a bênção da alegria podemos descobrir a beleza do nascer do sol no horizonte, nos energizando, ou na magnitude de uma noite estrelada que nos convida à contemplação, a reflexão e ao repouso. Ou ainda ao colorido das flores, a leveza das borboletas, nos ensinando a simplicidade da bênção da vida. Ou ainda o sorriso de uma criança, a paciência de um idoso que nos remetem ao que realmente importa nessa longa jornada, a bênção do aprendizado.
Vejam meus amigos, temos ainda a bênção da fé. Fé que deve ser raciocinada nos permitindo buscar as respostas para as inquietações da alma, convictos de que o Pai está a nos amparar sempre.
A bênção da vivência do perdão e auto perdão que nos liberta das algemas que criamos por ignorância aos outros e nós mesmos.
Sabemos que existem infinitas bênçãos que poderiam ainda ser elencadas aqui, mas salientamos por fim, a benção do Amor que nos move em direção à prática do bem, nos proporcionando a paz e plenitude de sermos, mesmo com todas as nossas diferenças e particularidades, um com O Pai, no trabalho de cocriação do mundo regenerado.
Meus amigos os convido a aguçarem a percepção, dedicando alguns minutos para apreciarem as inúmeras bênçãos que nos circundam e assim possam encontrar o equilíbrio e o verdadeiro sentido de VIVER.
Com muito carinho e o desejo de infinitas bênçãos,
28-05-15
Médium: Lúcia (Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)
Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)