Psicografia – Amor : Filosofia de Vida !

Queridos irmãos,

Segue,  com muito amor , uma linda mensagem psicografada enviada pelo querido Irmão Matheus da Colônia Espiritual Maria de Nazaré .

Que possamos ser sempre gratos a todo amparo e todo amor que esses Irmãos nos oferecem.

Amor: Filosofia de Vida!

Ansiamos cada vez mais por experimentar o amor. O buscamos nos mais diversos lugares, mas geralmente fora de nós mesmos. Por conta do mundo materialista e descartável que vivemos, nossas atitudes e hábitos equivocados, vamos nos distanciando cada vez mais do Amor e do desejo de vivenciá-lo.
Criamos assim o amor-objeto (coisa); a paixão cega (posse); o amor descartável (sem compromisso), mas o vazio continua, pois, essas formas estão muito longe de ser o Amor.
O Amor, meus amigos, é muito mais do que um momento, muito mais do que desejo e satisfação. O Amor é um estado de espírito, portanto uma conquista interior, que nos leva a uma filosofia de vida, baseada no respeito, na verdade, no carinho, no acolher o outro e a nós mesmos. Exige, portanto, vigilância, desenvolvimento de outras virtudes, persistência, e principalmente a renúncia de tudo o que já não nos serve mais.
Pode até parecer estranho salientarmos a renúncia do que já não nos serve como forma de Amor, pois pela lógica não guardamos algo que não nos seja útil, não é mesmo? Eu concordo plenamente. Esse processo deveria ser automático, mas muitas vezes ,não conseguimos vivenciar a simplicidade da vida, acabamos não vendo o simples pois buscamos a complexidade que julgamos indispensável.
Isso fica claro quando temos indícios suficientes de que uma determinada situação mudou: pessoas seguiram caminhos diferentes, cenários mudaram, objetivos e comportamentos mudaram, mas continuamos presos ao passado, amarrados a expectativas e esperanças que já não existem mais por conta da nova realidade que teimamos em não absorver. Exemplos: os filhos cresceram e nós continuamos a tratá-los como crianças incapazes de tomarem decisões por si mesmos; o relacionamento se desgastou a tal ponto que já não existe mais o respeito, o carinho e vontade de construir e evoluir juntos, mas nos prendemos aos momentos bons do passado e impedimos o outro e a nós mesmos de vivermos novas experiências; esperamos do outro um comportamento diferente, mas como ele não deseja mudar, nos frustramos, nos amarguramos, vivendo momentos de muita dor e desequilíbrio. Tudo na expectativa de que um dia o outro vai mudar por nossa causa. Ou ainda quando mantemos a nossa fé cega, não aderindo a fé raciocinada que nos convida a ação, estagnando em nosso desenvolvimento por acreditar num deus vingativo, um deus que barganha favores.
O que mais assusta , é que usamos como desculpa, para continuar a nos maltratar vivendo experiências negativas e sem futuro, ou seja, guardando o que não nos serve mais, a justificativa de que assim agimos pelo “amor”imenso que possuímos. Será que ficamos cegos? Pois o Amor que Jesus nos traz como filosofia de vida, não é exclusivista, nem vingativa, não prende, não se desespera … é o Amor que nos liberta de tudo que não nos é conveniente, nos permitindo viver em abundância.
Ao não nos desfazermos de velhos e equivocados conceitos, vamos carregando um fardo extra, que nos torna mais vulneráveis ao longo da caminhada, ocasionando um cansaço desnecessário, um desânimo e muitas vezes , uma confusão mental tamanha, que gradativamente vamos nos perdendo de nós mesmos (nosso eu crístico, ou o nosso self, como os psicólogos chamam).
Amor, como filosofia de vida, meus amigos é exercício diário do auto amor, do auto perdão , da humildade, da paciência e da mansidão para conosco primeiramente, para depois podermos ofertar a todos que estão ao nosso redor. Só podemos dar o que possuímos.
É a nossa determinação em mudar ,a nós mesmo e não os outros, visto que as mudanças ocorrem interiormente e não exteriormente. O exterior como já colocado reflete o que vai no interior individual que se torna coletivo.
É ainda, a aceitação daquilo que não podemos mudar (o passado), mas tendo a sabedoria e o discernimento para agir no presente de forma que se vivencie uma situação diferente (futuro).
E finalizando, Amor como filosofia de vida , é utilizar-se da paixão como mola propulsora para nos proporcionar determinação para vivenciar a plenitude do Amor trazido por Jesus. Sabemos que o Amor de Jesus não se limita a uma pessoa, nem muito menos a vivências exclusivamente sensuais, mas se baseia no respeito, na alegria de compartilhar, de amadurecer espiritualmente, no construir o bem por onde passarmos.
Nesta semana, os convido a refletirem sobre os laços que ainda nos prendem e não cabem mais em nossa proposta de experimentar O Amor como filosofia de vida, e assim, aplicá-la em qualquer que seja a situação de nossa vida diária.
Com muito amor,
04-08-15
Médium: Lúcia (Grupo Mediúnico Maria de Nazaré – CAVILE)
Espírito: Irmão Matheus (Colônia Espiritual Maria de Nazaré)

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